terça-feira, 15 de abril de 2025

OS CONTINENTES E OCEANOS

 



OS CONTINENTES DO PLANETA TERRA

        Os continentes são as terras emersas do planeta. Em ordem crescente da área territorial temos: Oceania, Europa, Antártica (também chamada de Antártida), África, América e Ásia.  A América se subdivide em três: América do Norte, América Central e América do Sul.

        A Oceania se constitui de uma grande ilha a Austrália e vários arquipélagos e de ilhas isoladas no oceano Pacífico.

        A Europa e a Ásia fazem parte de uma única massa continental, conhecida como Eurásia. O conjunto formado por essas duas partes do mundo é ligado à África por uma estreita faixa de terra; por isso, a Europa, a Ásia e a África também recebem um nome em conjunto: Velho Mundo. A América é conhecida como Novo Mundo, e a Oceania é às vezes chamada de Novíssimo Mundo ou Novíssimo Continente.

        Segundo a Teoria da Deriva Continental, formulada pelo meteorologista e geofísico alemão Alfred Wagner (1880-1930), em 1912, propondo que há 225 milhões de anos atrás todas as terras emersas da Terra estariam reunidas em um único supercontinente denominado Pangéia, envolto por um um mar universal, a Panthalassa. Posteriormente, essa massa continental fraturou-se em duas partes partes menores que se dispersaram em consequência dos movimentos horizontais os quais receberam o nome de Laurásia e Gondwana. Wagner buscou evidências geológicas, paleontológicas e climáticas, particularmente nos continentes do hemisfério sul, para fundamentar sua hipótese. 



        Na década de 1960, cientistas norte americanos  formularam a teoria das Placas Tectônicas, na qual o planeta é dividido em imensas placas que cortam continentes e oceanos. Países situados nas bordas dessas placas vivem em estado de alerta com a possibilidade de ocorrência de vulcanismo, terremotos, maremotos e tsunamis.

        O Brasil por se localizar no centro da placa sul-americana, não há terremotos de grande magnitude ou atividade vulcânica no seu território



            Nas bordas destas placas , ocorrem intensa liberação de energia devido aos movimentos convergentes, divergentes e transformantes.



            As placas tectônicas continuam em movimento e, por isso, os continentes americano e africano continuam se separando. A cada ano nos afastamos da África de 2 a 3 centímetros, segundo os cientistas.

 

 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

DR JOSEPH MURPHY - Se torne um com a presença de Deus em você (áudio)



Coordenadas Geográficas


As coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias que permitem localizar qualquer ponto na superfície da terra. Determinam duas medidas: a latitude e a longitude.

É através da interseção de um meridiano com um paralelo que podemos  localizar cada ponto da superfície da Terra.
Suas coordenadas são a latitude e a longitude e o princípio utilizado é a graduação (graus, minutos e segundos).


Os paralelos são linhas paralelas ao Equador, sendo que a própria linha imaginária do Equador é um paralelo. O 0º corresponde ao equador, o 90º ao pólo norte e o -90º ao pólo sul.



Os meridianos são linhas perpendiculares ao Equador que vão do Pólo Norte ao Pólo Sul e cruzam com os paralelos. Todos os meridianos possuem o mesmo tamanho e o ponto de partida para a numeração dos meridianos é o meridiano que passa pelo observatório de Greenwich, na Inglaterra. Logo, o meridiano de Greenwich é o meridiano principal (0°). A leste de Greenwich os meridianos são medidos por valores crescentes até 180º e, a oeste, suas medidas são decrescentes até o limite de -180º.


A partir dos meridianos e paralelos, foram estabelecidas as coordenadas geográficas que são medidas em graus e, a partir das coordenadas geográficas é possível localizar qualquer ponto da superfície da Terra.


Latitude 


Latitude é o ângulo formado entre o Equador e um ponto estimado ou à superfície de referência. Todos os pontos do Equador  possuem latitude geográfica igual a 0º. Pontos situados ao norte do equador têm latitudes maiores que 0º variando até 90º que é a latitude do pólo geográfico norte. Da mesma forma variam as latitudes ao sul do equador terrestre, desde 0º a 90º, latitude do pólo geográfico sul. Para se diferenciar os valores, atribui-se sinal positivo para as latitudes norte e negativo para as latitudes sul.

Longitude

É o ângulo formado entre o meridiano que passa por determinado lugar e o meridiano de Greenwich. A longitude é medida de 0º a 180º, para leste ou para oeste de Greenwich. Por convenção, atribui-se também sinais para as longitudes: negativo para oeste e positivo para leste.
Ao termos  os valores da latitude e da longitude de um local desejado, teremos determinado as coordenadas geográficas de qualquer local na superfície da Terra.

domingo, 23 de junho de 2019

CÁLCULO DAS TAXAS DE NATALIDADE, MORTALIDADE, CRESCIMENTO VEGETATIVO E DENSIDADE DEMOGRAFICA
As taxas de natalidade e mortalidade, juntas, representam o índice natural de crescimento demográfico de uma determinada localidade com o passar do tempo.
O crescimento natural ou vegetativo representa a evolução do aumento do número de habitantes de uma dada região sem considerar o saldo migratório, ou seja, é o crescimento populacional envolvendo somente os habitantes oriundos do território em questão. Assim, para conhecer e quantificar o crescimento demográfico de um dado lugar, utiliza-se o cálculo das taxas de natalidade e mortalidade.
TAXA DE NATALIDADE (TN): é o número de nascimentos anuais ocorridos em uma determinada região em relação à população local. Esse dado não inclui os chamados “natimortos”, aqueles que nascem mortos ou morrem logo após o parto. Geralmente, essa relação é representada em porcentagem (a cada 100 habitantes) ou em permilagem (a cada mil habitantes), sendo essa última a forma mais comum. Assim, temos que o cálculo da taxa de natalidade é:
TN = N x 1000
      P
*N é o número de nascimentos e P a população total. Multiplica-se, no caso, por mil para obter os dados em permilagem.
TAXA DE MORTALIDADE (TM): é o número de óbitos anuais ocorridos em uma determinada região em relação à população local, também obtido em permilagem, o mais comum, ou também em porcentagem. O cálculo da taxa de mortalidade expressa-se dessa forma:
TM = M x 1000
       P
*M é o número de mortes anuais e P é a população total.
A diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade representa o crescimento vegetativo de uma dada localidade.
Exemplo: Em uma cidade, onde habitam 200 mil pessoas, houve em um ano uma incidência de 2.750 nascimentos, além de 1.830 óbitos. Calcule as taxas de natalidade, mortalidade e crescimento vegetativo (dados em permilagem).
Taxa de natalidade
TN = 2.750 x 1.000
            200.000
TN = 13,75‰ – ou seja, nasceram cerca de 13 crianças para cada mil habitantes
Taxa de mortalidade
TM = 1.830 x 1.000
             200.000
TM = 9,15‰ – ou seja, faleceram cerca de 9 pessoas para cada mil habitantes

CRESCIMENTO VEGETATIVO
CV = TN – TM
CV = 13,75 – 9,15
CV = 4,6‰ – ou seja, houve um aumento natural de pouco mais de 4 habitantes para cada mil pessoas residentes na cidade.
Um dos conceitos mais utilizados nos estudos sobre a dinâmica das populações é o de densidade demográfica, também chamada de população relativa. Esse dado possibilita mensurar a distribuição da população residente em um determinado território, permitindo a verificação das áreas mais e menos povoadas.
 DENSIDADE DEMOGRÁFICA consiste na medida dada entre o número de habitantes por quilômetro quadrado: hab/km². Nesse sentido, basta uma simples razão entre dados oficiais de área e população de um determinado território para conhecer os valores da densidade demográfica de qualquer localidade.
A título de exemplificação, vamos calcular a seguir a densidade demográfica do Brasil com base nos dados oficiais do Censo Demográfico de 201. O país possui uma área de 8.515.767 km² e uma população, estimativa de 2017,  de 207.213.272  pessoas. 
Logo:
D = habitantes
         área
D = 207.213.272  /  8.515.767   =   D = 24,33289590943482      D~ 24,33
                                            
D ~ 24,33 hab/km²
Portanto, a densidade da população brasileira no ano de 2017 é de aproximadamente 24,33 habitantes para cada quilômetro quadrado.
A densidade demográfica possui os méritos de dimensionar a proporção da população em termos de ocupação em relação ao território. No entanto, assim como qualquer outro dado estatístico, ela possui as suas limitações, e a principal delas é a generalização, uma vez que a população não costuma distribuir-se de forma homogênea ao longo de uma unidade regional ou territorial.

O Brasil, por exemplo, segundo o cálculo acima, possui uma densidade demográfica relativamente baixa. Porém, em algumas regiões, ela é altíssima e, em outras, muito baixa. Na região Norte do país, por exemplo, ela é de 4,12 hab/km², segundo o Censo de 2010; ao passo que, na região Sudeste, esse número sobe para 86,92 hab/km². Se considerarmos, por sua vez, somente o município de São Paulo, o valor da densidade demográfica dispara para incríveis 7.387,69 hab/km², um pouco abaixo dos 7.786,52 hab/km² de Fortaleza, a cidade mais densamente povoada do país. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016


REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

    Regionalizar significa dividir em regiões ou grupo de países levando em conta as diferenças e semelhanças das diversas áreas, baseando-se nas variedades paisagísticas naturais ou na organização sociais. 
    Os espaços geográficos grandes ou pequenos podem ser regionalizados, como no caso de um bairro, dividindo-o em áreas residenciais, industriais e comerciais. Podemos ainda identificar o mundo inteiro por regiões desenvolvidas e subdesenvolvidas.
    Os países do mundo podem ser classificados e agrupados em função de sua renda nacional per capita ou por pessoa, como adotado pelo Banco Mundial, resultando em uma regionalização representando as economias classificadas como "baixa renda" e "média renda" (países em desenvolvimento) que inclui 152 países com culturas e níveis de desenvolvimento diferente.
    No decorrer da história da humanidade, as diferenças existentes no mundo eram vistas como conseqüência de climas, culturas e etnias desiguais. A partir do século XIX , surgiu a consciência de que as desigualdades na distribuição de riquezas acarretaram desigualdades econômicas e sociais entre as pessoas e as regiões do planeta. Surgem a partir daí as várias tentativas de classificar e regionalizar os países segundo características comuns e de acordo com interesses econômicos.
    Uma das clássicas formas de regionalização estão presentes em mapas que retratam os continentes, sem estabelecer as interações e interesses capitalistas que implicam em profundas alterações na construção do espaço mundial. Uma outra forma de representar o mundo se baseia em seus aspectos físicos ou naturais , é uma forma , mostrando regiões muito extensas, incapaz de mostrar as diferenciações dessas regiões.
    Atualmente essa regionalização pode ser vista por vários critérios como por exemplo , nível de industrialização, nível econômico através do Produto Nacional Bruto ou a regionalização do mundo em blocos econômicos.


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Regionalização do Espaço Geográfico


                    Regionalização do Espaço Geográfico


              Observando o mapa-múndi,  vemos que quase toda a superfície terrestre está dividida em nações  ou países.

 Existem hoje quase duzentos países no mundo, alguns, como Rússia ou o Canadá, são imensos. Outros países, como o Vaticano ou Mônaco, são tão pequenos que é difícil vê-los no mapa. Apenas certas áreas inóspitas (inapropriadas para habitar), como a Antártida, não estão divididas em países. Mas, até esse continente gelado está sendo disputado por vários nações hoje em dia.

Existem várias formas ou critérios de se estudar o mundo em que vivemos, para estudar o mundo é preciso regionaliza-lo.

Regionalizar um espaço significa dividi-lo em regiões, áreas que tenham, cada uma, algumas características importantes em comum. Para isso, é necessário estabelecer critérios para  identificar áreas que possuem características comuns.

Existe várias maneiras de regionalizar o espaço mundial, como:  fisiográfica ou a partir da divisão dos continentes, da  análise histórica, de acordo com as características naturais ou climáticas , o nível de desenvolvimento dos países, a divisão político-econômica, entre outras.

A regionalização fisiográfica  leva em consideração os limites dos continentes e agrupa as terras emersas. Isto é, aquelas terras que se encontram descobertas pelas águas ou acima do nível dos oceanos, que são os seis continentes: Ásia, África, América, Europa, Oceania e Antártida.


Muitos estudiosos denominam a Europa e a Ásia como um único bloco continental, chamado de Eurásia. Na regionalização que divide essas terras em dois continentes levou-se em consideração a diversidade cultural que eles apresentam e as diferentes formas de ocupação humana.

A regionalização  histórico/geográfico, considera o processo  de ocupação  dos continentes pelas civilizações humanas no decorrer do tempo histórico,  podemos dividir o mundo em:

a)   O Velho Mundo  - constituído pela Europa, Ásia e África. O adjetivo velho, no caso explica-se pelo fato de que essa porção da terra foi o berço da maioria das civilizações antigas e dos povos que conquistaram os demais continentes.

b)   O Novo Mundo  - assim chamado por ter sido “descoberto” somente em fins do século XV. Localiza-se inteiramente no hemisfério ocidental, compreendendo a América do Norte, a América Central e a América do Sul.
c)   O Novíssimo Continente (Oceania) -  constituído pela Austrália e por milhares de ilhas localizadas  no oceano Pacifico. É chamado de novíssimo porque foi “descoberto“  no  século XVI, mas somente em 1770 a Austrália foi incorporada aos domínios britânicos. O Novíssimo Continente costuma ser dividido em: Austrália e Nova Zelânia: Melanésia, Micronésia e Polinésia.

A regionalização segundo os aspectos naturais ou climáticos, se  considera os aspectos naturais que formam a paisagem (o relevo, o clima, a vegetação, o solo e a hidrografia).  Esse elementos naturais interagem e formam paisagem diferenciadas, que podem ser regionalizadas em  cinco regiões climáticas distintas:


a)    As áreas tropicais : próximas ao Equador.

b)  
As áreas de clima temperado ou subtropical: localizadas quase que totalmente entre os trópicos e os círculos polares, apresentam as quatro estações do ano bem definidas. Concentra a maior parte da população mundial e a que sofreu mais a ação do homem.

c)    As áreas de clima árido: presentes em regiões tropicais ou temperadas.

d)   As regiões polares: latitudes superiores a 60º; tanto para ao norte quanto ao sul, são denominadas zonas polares (Zona Polar Ártico, no Hemisfério Norte,  e a Zona Polar Antártica,  no Hemisfério Sul).

e)   A região de altas montanhas: regiões de elevadas altitudes.

Outra forma de regionalizar o mundo é considerar as desigualdades econômicas e sociais, essa regionalização originaram uma divisão do mundo que agrupa os países por categorias: a dos países desenvolvidos ou ricos e mais industrializados e a dos subdesenvolvidos ou pobres. Nesse tipo de regionalização prevalecem os aspectos humanos e sociais (qualidade de vida, relações econômicas, desenvolvimento tecnológico e científico).

Atividade de Classe

1.   O que significa regionalizar?
2.  Quais são as formas de regionalização do espaço ?
3.   Segundo a regionalização fisiográfica, como se encontra dividido o espaço geográfico?
4.  Segundo o ponto de vista histórico/geográfico, como podemos dividir o   mundo?
5.  Segundo os aspectos naturais ou climático, como se encontra regionalizado o planeta?
6.  Segundo as condições econômicas e sociais, os países se encontram divididos em quais categorias ?

O caminho do SUCESSO só alcança quem estuda. Bom estudo!